"A ti Escorpião, darei uma tarefa muito difícil. Terás a habilidade de conhecer a mente dos homens, mas não te darei a permissão de falar sobre o que aprenderes. Muitas vezes te sentirás ferido por aquilo que vês, e em tua dor te voltarás contra Mim, esquecendo que não sou Eu, mas a perversão de Minha Idéia, o que te faz sofrer. Verás tanto e tanto do homem enquanto animal, e lutarás tanto com os instintos em ti mesmo, que perderás o teu caminho; mas quando finalmente voltares, terei para ti o Dom supremo da Finalidade."
E Escorpião retornou ao seu lugar.
(Original de Martin Schulman – Karmic Astrology: The Moon's Nodes and
Reincarnation, 1977)
Escorpião é simbolizado por dois animais: a águia e o próprio escorpião. Ambos são animais solitários e que necessitam de perspicácia para sobreviver.
O escorpião é um dos animais mais resistentes que se conhece. Ele pode passar sem se alimentar por dias e sobrevive em paisagens quase que insuportavelmente quentes. É, também, o único animal que ao ficar cercado, acuado e sem saída, irá ferroar-se a si próprio. Ao contrário do que se imagina, o escorpião não ataca outros animais. Na verdade, ele só ataca quando é pisado ou provocado.
Tudo isso fala muito a respeito da psicologia de um escorpiano. Mais, ainda assim, temos que retornar ao seu próprio mito pessoal. O escorpiano nasce em meio a uma crise. Não importa que crise - um avô pode ter recentemente falecido, alguém pode estar gravemente doente ou pode ter havido algum tipo de perda. Escorpianos nunca nascem em um momento tranqüilo. O momento em que um escorpiano nasce é sempre um momento decisivo, irreversível e transformador.
Não se sabe por quê, mas mesmo os escorpianos mais amados sentem-se rejeitados. É compreensível, por exemplo, que ao nascer enquanto a família vivia o luto de algum parente, ele sinta que não seja bem vindo, não por ele mesmo, e sim pelo momento. Mas o escorpiano, a princípio, é incapaz de fazer essa distinção. Ele acha que ele é o responsável por esse momento ruim, que ele trouxe essa desgraça ou que ele não deveria 'ter vindo'. É bom lembrar que o dia de Finados ocorre enquanto o Sol está em Escorpião.
A criança escorpiana é ligada a mãe. Ela experimenta, em relação a mãe, sentimentos conflitantes. Sente um amor profundo, mas subsiste também o ódio de ter sido 'rejeitada' (mesmo que não seja verdade!). Aliás, ela não consegue ser 'neutra' em relação a mãe. Ou ela a ama com todas as forças, ou odeia, ou vai do amor ao ódio com grande facilidade. A mãe, para um escorpiano, não é uma mulher qualquer. Ela é a um só tempo forte, reservada e dominadora. Ela tem uma força silenciosa que irá transmitir a criança. Essa força poderá ser positiva ou negativa.
O pai do escorpiano não é uma figura afável. Ele pode ser distante ou autoritário. O escorpiano não sente que será tratado 'a pão de ló' por ele. Muito pelo contrário, seu pai é uma pessoa exigente. O escorpiano poderá admirar isso ou sentir-se profundamente rejeitado.
Por esse histórico, não é de se espantar que o escorpiano seja uma criatura intensa.
Escorpião é um signo altamente emocional. Ele é tão emotivo quanto o canceriano e o pisciano, mas o escorpiano procura esconder isso. Ele sabe que no momento em que a sua vulnerabilidade for revelada ele poderá ser ferido. Na verdade, ele só revela a sua face mais frágil quando sente absoluta confiança, e mesmo assim ele não o faz por muito tempo, porque por natureza o escorpiano não gosta de se expor.
E a respeito da sexualidade, questão sempre ligada a Escorpião? Escorpião é um signo da Água e também um signo Fixo. É essa fixidez que lhe dá essa natureza profundamente emocional, e o sexo é o mais perfeito canal para dar vazão a tantos sentimentos. É na sexualidade que o Escorpiano se revela. É imensa a importância do sexo para o escorpiano. Eles vivem sem tudo, menos sem sexo. O sexo é o próprio 'eu' do escorpiano.
Os escorpianos que nascem nas horas grandes - meia noite, meio dia - e no primeiro decanato, são os mais passivos possíveis mas, ao mesmo tempo, os mais intensos. Pela hora e momento de nascimento, esses são os que menos adquirem defeitos típicos de escorpianos. Não são nada vingativos, nada agressivos e tornam-se pessoas extremamente justas e amorosas. São fortemente inspirados pelas suas emoções, mas se transformam e tornam-se senhores dela. O Escorpião conhece a rejeição, e a rejeição é o sentimento mais doído que existe, daí a sua capacidade de ajudar aos outros. São pessoas que se doam e se preocupam genuinamente com os problemas alheios. Os escorpianos não pedem ajuda e sempre resolvem o problema. São extremamente fiéis, leais e justos.
Ter um escorpiano em sua vida é uma dádiva incrível. Eles possuem tanta energia que são capazes que sustentar e elevar a pessoa mais baixa e menos enérgica. Nem que isso custe a sua própria energia.
É impossível ficar indiferente à presença de um escorpiano. Ele deixa um marca tão profunda que é impossível se esquecer. Se você possui um escorpiano em sua vida, provavelmente ele tem uma importância imensa. Não traia, não minta, não o perca. Você irá se arrepender.
A missão do escorpiano não é eliminar seus sentimentos. Seus sentimentos formam um rico caldo de experiências. Muitos escorpianos são místicos, buscam o mistério da vida. O sentimento é o que os impele. A missão do escorpiano é transformar seus sentimentos. O escorpiano precisa mudar a si mesmo ao invés de voltar a sua poderosa energia para os outros.
O escorpiano passa por radicais transformações de personalidade ao longo de sua vida. Sua vida vai se tornando mais fascinante à medida que ele vai compreendendo os seus sentimentos e a sua missão. Ele tem uma forte energia que precisa ser canalizada. É como a energia nuclear: bem utilizada ela gera muitos benefícios. Todos os escorpianos são de alguma maneira 'radioativos'. Eles não podem ficar indiferentes a isso. Ou eles se desenvolvem, melhoram a si mesmo e ao mundo imediato que os cerca ou destroem. Não existe meio-termo.
Nós falamos sobre a águia. A águia mais conhecida é a Fênix, aquela que renasceu das cinzas. Os escorpianos precisam 'queimar' sentimentos primitivos, como o ódio, a rejeição ou a solidão profunda – para poderem se transformar e 'renascer', e assim cumprirem a missão a que foram destinados: deixar uma incrível marca em tudo e todos que os cercam.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Chico...ahhhh, Chico!
"Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água..."
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Cansei!
Lembro saudosa do tempo em que as pessoas prezavam pela privacidade, se contentavam em dividir sua vida apenas com quem de fato participasse dela e, melhor ainda, se contentavam em viver as próprias vidas.
Ter orkut era legal quando eu tinha 15 anos e uma cabeça bem menos madura. Ver minha vida exposta como livro em estante de biblioteca não é mais tão apelativo assim.
Todo mundo toma conta da vida de todo mundo. Todos nós damos uma olhadinha safada nas atualizações dos nossos "amigos" só para saber o que está acontecendo na vida deles. Que mal há em dar uma fuxicada, não é mesmo? Porque fugir da realidade é muito bom. Porque saber que o coleguinha do lado terminou o namoro, foi despedido ou brigou com o melhor amigo é consolador. É sempre tão mais fácil lidar com os problemas alheios do que encarar os nossos...
Tudo no orkut toma uma proporção absurda, e eu nunca vi pessoa nesse mundo que conseguisse criar boatos e intrigas tão bem quanto aquela inocente página virtual. Quando você percebe, seu vício por Coca-Cola Zero virou doença e, agora, você têm um castelinho de garrafas pet no quartinho dos fundos. E tenho certeza que, à essa altura, os fabricantes de porta-retratos estão completamente desesperados!
Nós, que somos tão cultos e letrados, que adoramos discutir a Revolução Francesa, nos tornamos completos imbecis ao acompanhar de camarote a novela da vida alheia. Sem pudor. Sem freios.
Quando foi que decidimos abdicar de nossa privacidade tão facilmente? Em que ponto decidimos deixar que nossas vidas se tornassem revistas virtuais de fofocas e, de alguma maneira doente, nos divertimos com isso?
Percebi o quanto gosto da minha privacidade. E estou tomando ela para mim mais uma vez.
Ter orkut era legal quando eu tinha 15 anos e uma cabeça bem menos madura. Ver minha vida exposta como livro em estante de biblioteca não é mais tão apelativo assim.
Todo mundo toma conta da vida de todo mundo. Todos nós damos uma olhadinha safada nas atualizações dos nossos "amigos" só para saber o que está acontecendo na vida deles. Que mal há em dar uma fuxicada, não é mesmo? Porque fugir da realidade é muito bom. Porque saber que o coleguinha do lado terminou o namoro, foi despedido ou brigou com o melhor amigo é consolador. É sempre tão mais fácil lidar com os problemas alheios do que encarar os nossos...
Tudo no orkut toma uma proporção absurda, e eu nunca vi pessoa nesse mundo que conseguisse criar boatos e intrigas tão bem quanto aquela inocente página virtual. Quando você percebe, seu vício por Coca-Cola Zero virou doença e, agora, você têm um castelinho de garrafas pet no quartinho dos fundos. E tenho certeza que, à essa altura, os fabricantes de porta-retratos estão completamente desesperados!
Nós, que somos tão cultos e letrados, que adoramos discutir a Revolução Francesa, nos tornamos completos imbecis ao acompanhar de camarote a novela da vida alheia. Sem pudor. Sem freios.
Quando foi que decidimos abdicar de nossa privacidade tão facilmente? Em que ponto decidimos deixar que nossas vidas se tornassem revistas virtuais de fofocas e, de alguma maneira doente, nos divertimos com isso?
Percebi o quanto gosto da minha privacidade. E estou tomando ela para mim mais uma vez.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Um dia, quem sabe.
Eu espero um mundo melhor, com pessoas melhores e idéias mais claras. Eu espero um dia entender tudo o que hoje me perturba e fazer de tudo de ruim que me cerca apenas inconstâncias ultrapassadas.
Espero o dia em que as pessoas entendam que nós mudamos sim, mas nosso caráter não. Você nasce uma tela em branco e não demora muito até preencher os vazios.
Quero poder ver inocência e não malícia. Quero poder confiar, sem restrições, em quem me oferece lealdade. Porque enxergo a alma e não me deixo intimidar pela barreira dos olhos.
Um dia espero entender os caminhos tortos por onde andei para, quem sabe, poder finalmente conhecer o plano torto que tenho reservado, com meu nome gravado em pedra, desde o dia em que nasci.
Eu tenho esperança. E se a esperança é a última que morre, quero morrer junto dela, velha e esperançosa, até o último dos meus dias.
Espero o dia em que as pessoas entendam que nós mudamos sim, mas nosso caráter não. Você nasce uma tela em branco e não demora muito até preencher os vazios.
Quero poder ver inocência e não malícia. Quero poder confiar, sem restrições, em quem me oferece lealdade. Porque enxergo a alma e não me deixo intimidar pela barreira dos olhos.
Um dia espero entender os caminhos tortos por onde andei para, quem sabe, poder finalmente conhecer o plano torto que tenho reservado, com meu nome gravado em pedra, desde o dia em que nasci.
Eu tenho esperança. E se a esperança é a última que morre, quero morrer junto dela, velha e esperançosa, até o último dos meus dias.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Além do que se vê.
Todos dormiam menos ela.
No relógio, vinte e três horas e vinte e seis minutos.
Há quanto tempo não arriscava?
Há muito tempo...
Riu de si mesma enquanto andava pela rua com um sorriso torto estampado no rosto. Sentia-se aquela adolescente faceira mais uma vez.
O vento batia com força nas janelas dos prédio ao redor, forçando sua entrada pelo vidro grosso. Ele queria entrar. As árvores dançavam, calmas. Respirou fundo.
"É incrível o rumo que as coisas podem tomar. Hum. Quente noite de inverno. Contraditório". Mas o que não era contraditório nos últimos tempos? Confusão emocional, pílulas para isso, pílulas para aquilo.
Estava farta dessa vida medíocre que criara para si mesma. "Culpada de todas as acusações, meretíssimo!"
Estava calma, serena. Os pés no chão. A mente clara. Tudo fazia sentido naquela noite. "Os dias que me vejo só são dias que eu me encontro mais. Eu devia mesmo prestar mais atenção ao que ouço".
As luzes da rua a acompanhavam nessa caminhada em direção à descoberta. Dela mesma. De tudo o que tinha abandonado por livre e estúpida vontade. Era como se o vendo trouxesse as respostas. Fácil assim. Porque, na verdade, não era difícil, era doloroso. São coisas completamente diferentes. Ela sabia o que fazer. Se não soubesse, não estaria sofrendo.
Comodismo. Costume. Se acostumou com a dor. Sentia-se viva acompanhada dela. Mas ali, naquela esquina, naquela noite, nada doía, e ela nunca se sentiu tão viva em toda sua vida."Vamos queimar mais algumas células, shall we?"
Acendeu o cigarro de filtro vermelho. A fumaça invadia seus pulmões quase como água para o sedento."Ahhh...agora sim!"
Parou para encarar seu reflexo na vitrine de uma dessas grandes lojas de departamentos. Grades protegiam os vidros. Era assim que se sentia. Um animal selvagem preso em uma jaula. Até agora.
O vento voltou a soprar. Algo aos seu pés chamou sua atenção. Abaixou-se para pegar o papel sujo e amassado que, de alguma forma, ficou preso em sua calça. Era um daqueles panfletos baratos de Santos. Na frente, a imagem de Santa Bárbara, a Santa guerreira. Atrás, uma oração em sua homenagem. "Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abale a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que eu possa enfrentar de fronte erguida e de rosto sereno todas as tempestades e as batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra, da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras. Santa Bárbara, rogai por nós!" Leu em voz alta. Olhou para os lados. A rua, tão movimentada durante o dia, agora estava completamente deserta.
Voltou para casa. Com ela, o vento soprando, a Santa no bolso e um sorriso no rosto.
E a felicidade.
Ah, sim. A felicidade que a inundava. Olhou para o peito com a mão sobre o coração.
"Onde você estava?" A resposta veio na mesma hora. "Aí dentro. O tempo todo."
No relógio, vinte e três horas e vinte e seis minutos.
Há quanto tempo não arriscava?
Há muito tempo...
Riu de si mesma enquanto andava pela rua com um sorriso torto estampado no rosto. Sentia-se aquela adolescente faceira mais uma vez.
O vento batia com força nas janelas dos prédio ao redor, forçando sua entrada pelo vidro grosso. Ele queria entrar. As árvores dançavam, calmas. Respirou fundo.
"É incrível o rumo que as coisas podem tomar. Hum. Quente noite de inverno. Contraditório". Mas o que não era contraditório nos últimos tempos? Confusão emocional, pílulas para isso, pílulas para aquilo.
Estava farta dessa vida medíocre que criara para si mesma. "Culpada de todas as acusações, meretíssimo!"
Estava calma, serena. Os pés no chão. A mente clara. Tudo fazia sentido naquela noite. "Os dias que me vejo só são dias que eu me encontro mais. Eu devia mesmo prestar mais atenção ao que ouço".
As luzes da rua a acompanhavam nessa caminhada em direção à descoberta. Dela mesma. De tudo o que tinha abandonado por livre e estúpida vontade. Era como se o vendo trouxesse as respostas. Fácil assim. Porque, na verdade, não era difícil, era doloroso. São coisas completamente diferentes. Ela sabia o que fazer. Se não soubesse, não estaria sofrendo.
Comodismo. Costume. Se acostumou com a dor. Sentia-se viva acompanhada dela. Mas ali, naquela esquina, naquela noite, nada doía, e ela nunca se sentiu tão viva em toda sua vida."Vamos queimar mais algumas células, shall we?"
Acendeu o cigarro de filtro vermelho. A fumaça invadia seus pulmões quase como água para o sedento."Ahhh...agora sim!"
Parou para encarar seu reflexo na vitrine de uma dessas grandes lojas de departamentos. Grades protegiam os vidros. Era assim que se sentia. Um animal selvagem preso em uma jaula. Até agora.
O vento voltou a soprar. Algo aos seu pés chamou sua atenção. Abaixou-se para pegar o papel sujo e amassado que, de alguma forma, ficou preso em sua calça. Era um daqueles panfletos baratos de Santos. Na frente, a imagem de Santa Bárbara, a Santa guerreira. Atrás, uma oração em sua homenagem. "Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abale a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que eu possa enfrentar de fronte erguida e de rosto sereno todas as tempestades e as batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra, da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras. Santa Bárbara, rogai por nós!" Leu em voz alta. Olhou para os lados. A rua, tão movimentada durante o dia, agora estava completamente deserta.
Voltou para casa. Com ela, o vento soprando, a Santa no bolso e um sorriso no rosto.
E a felicidade.
Ah, sim. A felicidade que a inundava. Olhou para o peito com a mão sobre o coração.
"Onde você estava?" A resposta veio na mesma hora. "Aí dentro. O tempo todo."
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